quinta-feira, 30 de abril de 2015

*Cenário (entre dois)*





Por serem leves
(os teus toques),
Renascem em meus poros
(quando eriçados),
Flores.
Cores.
E sabores.
(os teus).

Escreves em braile,
Quando a minha nuca beijas.
E por sobre a minha pele
(alerta às carícias),
(tão tuas),
O teu cheiro,
É leve.
(mas nunca breve).

A cama,
No instante (nosso),
Sagrado,
Santo,
Não menos insano,
À vontade se incendeia.

Teu peito no meu.
(valha-me Deus),
Abafa o gemido
(doce libido).
Sedução em meu ouvido.

E quando os teus olhos,
Sem a minha permissão,
(sacrossanta invasão!),
Saboreiam o meu melhor vinho,
Rasgo-te a pele.
Firo-te os ombros.
(faço).
(e te traço).

Mudo o cenário,
A cena refaço,
(desligo as luzes),
E...

Recomeço.




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