Não espero da saudade, o afugentar dos teus olhos,
Nem das promessas o calar d’alma em tua boca santa,
Ouço o tempo em comunhão bendita na minha santidade,
E derramo a água benta para que te sacies.
Não espero da tempestade, o desaguar das tuas malícias,
Nem das insanidades o revelar de um corpo em extasia,
Paro as horas em cumplicidade viciosa em minha vontade,
E verto o calor secreto para que te alucines.
Não quero do chamar febril, o mergulhar dos teus lábios,
Nem das carícias o revelar único da tua lascívia,
Agarro o galopar do teu movimento em minha euforia,
E beijo o teu corpo ardente para que te rendas.
Não grito o teu nome, sussurro-te...
Não te falo meiguices, exijo-te...
Não te proponho loucuras, vivo-te...
Nada te prometo apenas quero-te assim,
Liberto,
Talvez incerto,
Quem sabe nu...
Ou quem sabe em mim, inteiro e todo
descoberto...!
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