Permita-me confessar,
Em baixa voz,
Dessa doçura que sai
dos teus lábios,
Em dádiva divina.
Porque o meu rosto,
Tem para ti,
Um sorriso largo.
Maior do que o próprio
mundo.
Permita-me fechar a
boca,
Nesse silêncio
represado.
Que ainda que sufoque,
E amordace,
Consome palavras que
não sei expressar.
Letras tortas.
Meio mortas.
Permita-me dizer-te,
(Não sem esforço),
Dessas coisas que
mereces ouvir:
Sei (e sabes da mesma
forma também),
Que tudo o que te
direi,
Morrerá em segredo,
Aqui dentro.
Atiro frases soltas.
Arranco para ti versos
fartos,
Dispersos.
Desconexos.
São coisas faladas.
Ditas.
Sentidas.
Que amadurecem,
E que ficam suspensas.
Entre uma confissão,
O perdão,
E o profundo silêncio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário