Do que verte entre os meus dedos,
Inconsequentes,
Irreverentes,
Em candura pela tua face,
Desabrocha um pequenino verso.
Um alento.
Tua suavidade em sentimentos,
O palpitar de alma tão sublime,
Esmiúça em verbo a sublimidade d’um coração,
Que de ternura é lançado pelo vento.
Flor marcada por espinhos,
Em cujas pétalas,
Macias e doces como o linho,
Transbordam aromas de alecrim,
Bordando infinita paz.
Constelações em estrelas brilhosas,
Reverenciam tamanha enormidade que me sai do peito,
Assinalando a nobreza,
Numa fronte perfumada.
Iluminada.
Miudezas.
Que embora, de tal forma, sejam tão pequeninas,
Engrandecem o coração dos que choram.
Dos que aguardam.
Pela simples dádiva da tua presença.
Pela simples dádiva de uma única certeza:
A vida
Em seu esplendor e beleza.
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