Toma-me em cálice sagrado,
Em tua boca infame, no pecado que seja santo,
Na demora dos teus dias em penitência,
Como fonte divina da redenção.
Blasfeme a tua ira,
Em arrependimento,
No perdão que não te é lícito,
Nem pela água benta que te fecha os lábios.
Vergue os joelhos,
Pela derrota que não ousas confessar,
Na tirania insolente em que me julgas,
Porque o inferno, as portas não te abrem.
Clames pelo juízo (o final),
E pela cruz santa que te absolve,
Que redime os pecadores insanos,
Que lava o teu corpo (um dia meu),
Curando as chagas.
Vinho santo (o meu),
Que purga os teus dias,
E cujo perdão,
Encontrarás somente,
No dia da tua libertação.
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