Há sempre um luar,
Que escorre dos teus
olhos,
Pacíficos.
Nítidos.
Como a luz diante da
escuridão.
(Há de se ter uma
razão).
Há sempre um apelo,
Que verte das tuas
mãos,
Inquietas.
Incertas.
Como num gesto
precipitado.
(Por ti calculado).
Há sempre um mistério,
Que viaja,
Num desejo todo teu.
(Unido ao meu).
Há sempre um sonho.
Um suspiro,
Um gemido.
(Não sendo dor).
(Puro amor).
Há sempre uma ternura,
Que sai da tua boca,
Muda.
Calada.
Como num toque sutil.
Como palavras sentidas,
(E quase não ditas).
Há sempre um silêncio.
E sempre uma saudade.
(que sai do teu peito).
E que me invade.
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