Por ti,
Vergo os joelhos no altar dos meus olhos,
Crucifico a minh’alma,
Em cada pecado teu.
Por ti,
Penitencio os meus dias,
A pão e água,
No jejum da falta que o teu sorriso me traz.
Por ti,
Dilacero o peito,
Num fardo de dor.
E reverencio a cruz que carrego por este amor.
Por ti,
Enclausuro em fé todas as promessas não cumpridas,
Toda santificada oração,
Que alivia o meu fardo.
Numa só rogativa.
Por ti,
Diante de toda dúvida,
E da completa resignação, me coloco em prece.
Como quem espera por um milagre.
Como quem suplica pela eternidade, em baixa voz.
À caminho da minha paz.
À caminho da tua redenção.
*um rasgar da alma incrível, adoro teu lirismo!
ResponderExcluirbeijoka*