Traga-me ao peito um poema único,
Porque te faço canção, embebida de mel e esquecimento,
Olhando-te em meus olhos acesos de lume,
Como flor em viço, perdendo-me os pensamentos...
Traga-me à alma um sorriso, onde me perco,
Porque te chamo nas palavras sentidas,
Vertendo-te ao coração a presença de infinitos dias,
Como num aceno, em sensações bandidas...
Traga-me aos dias um rio morno e brando,
Porque te invado num sonho sem pressa,
Aconchegando-te em versos soltos, entontecidos,
Como vento frio, cortante, em terras por onde ando...
Traga-me aos olhos o teu verbo extasiado,
Porque te invento numa brincadeira infantil,
Deixando-te entre os dedos os meus cabelos soltos,
Deixando-te entre os toques todo um corpo enjaulado...
Traga-me a tua poesia,
As tuas palavras e o teu encantamento,
E deixa-me morrer, assim...
Morrer em teu sorriso,
E porque, não morrer feliz em tua doce fantasia...
Só agora percebi que saístes do Luso.
ResponderExcluirFiquei triste, amiga.
Volte.
Um beijo
Leonor Huntr
leonorhuntr@gmail.com