sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Versos descalços...!






(...São versos todos Meus, para que possas compor os Teus...!)


São versos descalços, estes que te escrevo,
Na derradeira tentativa de que possas compreender,
Que quando o teu calor se faz ausente,
Perco-me na vida de tanto ainda te querer...!


São versos descalços de qualquer pretensão,
Leves e soltos para que cheguem aos teus sentidos,
Imersos num sentimento comum chamado solidão,
Que abraço com ternura em meu peito dorido...!


São versos descalços por serem livres na memória,
Este lugar só meu em que posso manter-te vivo,
Tornando real a nossa linda história,
E este grande amor nunca mais cativo...!


São versos descalços, inocentes e puros,
Que teimam em correr desnorteados, ao encontro dos teus braços,
Aconchegando-me em teu peito quente e acolhedor,
Onde eu possa descansar e chamar-te de Meu Amor...!


(...porque a Tua Lembrança tornam os meus Versos Vivos...!)


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Da minha'alma Cativa...!





(...Existem sentimentos que jamais serão Esquecidos...!)


Esperei pela candura do teu abraço,
Adornado de calor e aconchego,
Deixando que o teu peito descansasse em meu regaço,
Declamando em teus ouvidos aquele poema doce...!

Teus olhos flamejantes de ternura,
Envolvidos no brilho dum amanhecer,
Pousou dentro dest'alma cativa,
Que fez moradia além do querer...!

Não afugento mais esta tua vontade de mel,
Que escorre num desejo puro e insano,
Apenas aguardo-te na nudez de meu corpo santo,
Mostrando-te em gemidos o sabor de atingir o nosso céu...!

Talvez ainda saibas deste amor que continua a ser amado,
Ou disfarces para não leres o que te fere o peito,
Ainda assim, perplexa pela tua ausência e ingratidão,
Declaro-te, pelos confins do mundo, este meu eterno e vivo sentimento...!




(...Porque o Tempo guarda Recordações que nunca Morrem...!)






quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Correndo atrás da Borboletas...!



Lembro-me com nitidez daquela menina de bochechas vermelhas, correndo pelo parque, indo atrás das borboletas...

Ela não olhava para o chão, sempre para o céu, navegando em suas ilusões, desenhando os sonhos com as cores mais bonitas que surgiam em sua mente...
Nada a impedia de procurar pelo milagre de um dia ensolarado, achando graça quando tropeçava e caía, passando as mãozinhas pela perna suja de lama...

Ela nunca percebeu (e na verdade não queria nem imaginar) que o tempo passaria e a que as primeiras tempestades começariam a cair pelo seu caminho...

Mas o tempo passou...

Porque ele passa para todos aqueles que sonham e para aqueles que não sonham também...a menina chorou e ao céu implorou  para que nunca entrasse no mundo dos “grandes”...e nada adiantou!

Hoje, em seu mundo novo, ela compreendeu que para aprender, às vezes, é preciso sofrer e, em alguns casos, até mesmo dizer “até breve”...

A menina grande, ainda continua olhando para o céu, mas agora, atenta ao chão, para que as quedas não abalem tanto o seu coração...


“Até breve” tornou-se o seu melhor presente, com a promessa de que dias melhores ainda virão e deixa gravado aqui, no papel, que as suas palavras serão eternas e que seu amor a poesia nunca voará para longe, como faziam as borboletas, que ela tanto perseguia...!