Trazias sorrisos,
Aflorados nos lábios,
E desacreditados do meu mundo.
Falavas em surpresas,
(e sempre me perguntavas: preferes porcelana ou cristal?).
E tudo me era estranho,
Fino e quebradiço.
E do tempo,
Só agora transformado na mais fina areia,
A cegar os olhos,
Percebo que quebrastes tão delicada porcelana,
Do que em mim existe.
E deu-me pena.
Quebrastes a tua própria vida.
E não me dói.
É pó.
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