Das mãos,
Trago-te alento,
Em dias sofridos,
Em que tudo no peito dói.
Mas não destrói.
Dos gestos,
Mostro-te (se quiseres) um caminho de luz,
Por estradas desconhecidas,
A mim e a ti,
A serem percorridas.
Da voz (esta que conheces),
Sonorizo-te o embalo de uma canção,
Composta numa só partitura,
Regida por duas vidas,
Infindas.
Mas do carinho,
Resta-te (a nós),
Este perfume inebriante,
Marcante,
E demasiadamente intenso.
E basta.
É tudo o que fica.
E tudo o que testifica.
Quando entre nós,
Não perdura, nunca,
Uma despedida.
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