Nunca te imaginei feito um verbo,
Parido em meu ventre de amor,
Ao dar a luz aos meus olhos,
Perdidos na dor.
Nunca te senti na intimidade,
Em alma materna,
Que doa a vida,
Em misericórdia,
Alegria tão sentida.
Nunca te senti ao léu,
Feito órfão abandonado,
A procura da esquecida identidade,
No reencontro da felicidade.
Nunca (por ser eterno),
Amei-te tanto,
Feito embalo de canção de ninar.
A soar,
No sorriso infantil do teu sono.
Quando finda todo o meu pranto.
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