segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Entre a tua vinda e o meu querer...!





São estes espaços vazios que ainda trago dentro do peito,
E que somente a tua presença consegue preencher,
São ventos que bailam em uníssono com um soar perfeito,
E que acalentam nossa alma, sem que consigamos entender...!


São as pequenas coisas que compõem a tua essência,
Marcando os dias e as horas em que pressinto a tua volta,
E que apaga de vez toda esta minha profunda carência,
Causando em minha mente uma doce e louca reviravolta...!


São vontades que se perpetuam e que queimam a nossa pele,
Ao saber dos teus segredos insanos em meus ouvidos,
Provocando sussurros quanto meu corpo descansa no teu,
Fazendo da tua alegria um prazer intenso e somente meu...!


São  olhares que se perdem, a cada gosto entre nós provado,
Trazendo o teu sabor marcante, que desnorteia o meu universo,
Deixando os meus cabelos molhados em tuas mãos entrelaçados,
Ajustando cada som e rima para que nasçam todos estes versos...!


São confissões que te lanço pelo gozo da cumplicidade,
Compondo amores, libertando os meus pudores....
Porque entre a tua vinda e o meu imenso querer,
Não existe nada além do que toda esta profunda e insana SAUDADE!




(...porque é na Tua vinda que eu apago esta insana Saudade...!)

sábado, 20 de dezembro de 2014

Nunca nos dissemos "eu te amo"...!


Nunca nos dissemos “eu te amo”,
Porque o melhor que me satisfaz é sentir o teu olhar,
Saber que os teus sonhos vieram de encontro aos meus,
E que as tuas mãos tocaram as minhas...!

Nunca nos dissemos “eu te amo”,
Porque LINDO mesmo é o teu doce sorriso,
Que invade os meus espaços e transforma os meus dias,
É saber que as tuas palavras ficam registradas aqui dentro, dia após dia...!

Nunca nos dissemos “eu te amo”,
Porque o teu jeito manso e carinhoso nunca se vai de mim,
E essa é a melhor parte que sobrevive quando estamos longe,
É a lembrança da tua volta que ilumina os dias difíceis...!

Nunca nos dissemos “eu te amo”,
Porque o teu calor imenso, que penetra em meu corpo,
É tudo o que satisfaz a minha alma e o meu pensamento,
E a tua vida, um dia solitária, tornou a minha vida ÚNICA...!

Nunca nos dissemos “eu te amo”,
Mas essa perene certeza de que NÓS nos pertencemos,
É a magia que dança em meu ventre, que te espera e que te quer,
E eu sei que nenhuma palavra dita, um dia, poderá este amor descrever...!






(...porque as palavras o vento leva, mas os sentimentos, o tempo deixa...!)


quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Porque para ti eu me confesso...!



Ainda posso sentir o contorno dos teus lábios noite adentro,
Tracejando sensações pelas curvas delicadas do meu corpo,
Como se o tempo leviano nada quisesse esconder,
E na brincadeira dos toques imprimisse a tua louca ousadia...!


Ainda posso reter entre meus dedos o teu rosto iluminado,
Registrando através do teu olhar momento a momento,
Absorvendo passo a passo essa nossa querência tão molhada,
E no desvario de nossas bocas todas as promessas incontroladas...!


Ainda me perco diante das fibras do teu corpo lascivo,
Que me alucina a cada momento de ternura ofertada,
E que teima pelo sabor de um beijo teu,
No instante em que entrelaças meus cabelos em tuas mãos...!


Ainda quero confessar aos teus ouvidos dessa minha insanidade,
Feito um réu condenado que se entrega ao seu próprio destino,
Para que saibas que o calor que exaure da tua pele,
É o melhor dos infernos no qual eu desejo sempre padecer...!




(...porque é na Minha entrega que a Tua se completa...!)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Espero-te...!




Espero-te...!
Ainda que pelas madrugadas insones,
Onde me perco em lembranças distantes,
Entre tantos sonhos e fantasias provocantes...!

Espero-te...!
Ainda que entre promessas falsas,
De um amor irreal sem qualquer esperança,
Fazendo de nossos corpos uma insinuante dança...!

Espero-te...!
Ainda que pelo pecado oculto de não me revelar,
Confessado num sussurro desvairado e inocente,
Na vontade louca de sentir-te todo insano... indecente...!

Espero-te...!
Pela demora de tuas mãos macias, em carícias,
Pelo tempo que ainda registra as poucas memórias da tua confissão,
E pela minha vida que sem ti tornou-se esta eterna maldição...!





 ( porque o Tempo não registra a hora dessa vontade que sinto em ter-te Agora...)

domingo, 16 de novembro de 2014

Do reencontro...!



E assim, despida da toda desilusão,
Com a vida ajustando o sentimento,
Deixei que o tempo se fizesse canção,
Libertei-me de tanto sofrimento...!

E assim, surpresa pela tua aparição,
Com a certeza de um olhar que há muito esperava,
Pousei minha vida nessa doce sensação,
Reencontrei-te como jamais imaginava...!

Posso agora em alegria colorida,
Trazer-te aqui, para dentro da minha vida,
Ouvindo o som da tua voz inesquecível,
Sentindo o toque da tua mão tão incrível...!

Tua essência tornou-se o meu destino,
O teu beijo, o meu desejo e o meu maior presente,
Nada mais em mim é desatino,
Somos a vida, somos o sonho não mais ausente...!

Reencontro-te agora em minh’alma tão leve,
Unindo o meu eterno querer à tua vontade,
Meu corpo inteiro teu, sorrindo como sempre esteve,
Para que as nossas vidas caminhem sempre pela eternidade...!



(...porque só o Tempo e a Espera conseguiram trazer-te em minha Vida...!)

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Versos descalços...!






(...São versos todos Meus, para que possas compor os Teus...!)


São versos descalços, estes que te escrevo,
Na derradeira tentativa de que possas compreender,
Que quando o teu calor se faz ausente,
Perco-me na vida de tanto ainda te querer...!


São versos descalços de qualquer pretensão,
Leves e soltos para que cheguem aos teus sentidos,
Imersos num sentimento comum chamado solidão,
Que abraço com ternura em meu peito dorido...!


São versos descalços por serem livres na memória,
Este lugar só meu em que posso manter-te vivo,
Tornando real a nossa linda história,
E este grande amor nunca mais cativo...!


São versos descalços, inocentes e puros,
Que teimam em correr desnorteados, ao encontro dos teus braços,
Aconchegando-me em teu peito quente e acolhedor,
Onde eu possa descansar e chamar-te de Meu Amor...!


(...porque a Tua Lembrança tornam os meus Versos Vivos...!)


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Da minha'alma Cativa...!





(...Existem sentimentos que jamais serão Esquecidos...!)


Esperei pela candura do teu abraço,
Adornado de calor e aconchego,
Deixando que o teu peito descansasse em meu regaço,
Declamando em teus ouvidos aquele poema doce...!

Teus olhos flamejantes de ternura,
Envolvidos no brilho dum amanhecer,
Pousou dentro dest'alma cativa,
Que fez moradia além do querer...!

Não afugento mais esta tua vontade de mel,
Que escorre num desejo puro e insano,
Apenas aguardo-te na nudez de meu corpo santo,
Mostrando-te em gemidos o sabor de atingir o nosso céu...!

Talvez ainda saibas deste amor que continua a ser amado,
Ou disfarces para não leres o que te fere o peito,
Ainda assim, perplexa pela tua ausência e ingratidão,
Declaro-te, pelos confins do mundo, este meu eterno e vivo sentimento...!




(...Porque o Tempo guarda Recordações que nunca Morrem...!)






quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Correndo atrás da Borboletas...!



Lembro-me com nitidez daquela menina de bochechas vermelhas, correndo pelo parque, indo atrás das borboletas...

Ela não olhava para o chão, sempre para o céu, navegando em suas ilusões, desenhando os sonhos com as cores mais bonitas que surgiam em sua mente...
Nada a impedia de procurar pelo milagre de um dia ensolarado, achando graça quando tropeçava e caía, passando as mãozinhas pela perna suja de lama...

Ela nunca percebeu (e na verdade não queria nem imaginar) que o tempo passaria e a que as primeiras tempestades começariam a cair pelo seu caminho...

Mas o tempo passou...

Porque ele passa para todos aqueles que sonham e para aqueles que não sonham também...a menina chorou e ao céu implorou  para que nunca entrasse no mundo dos “grandes”...e nada adiantou!

Hoje, em seu mundo novo, ela compreendeu que para aprender, às vezes, é preciso sofrer e, em alguns casos, até mesmo dizer “até breve”...

A menina grande, ainda continua olhando para o céu, mas agora, atenta ao chão, para que as quedas não abalem tanto o seu coração...


“Até breve” tornou-se o seu melhor presente, com a promessa de que dias melhores ainda virão e deixa gravado aqui, no papel, que as suas palavras serão eternas e que seu amor a poesia nunca voará para longe, como faziam as borboletas, que ela tanto perseguia...!


terça-feira, 30 de setembro de 2014

São coisas que não podemos escolher...!



(...As escolhas da Vida nem sempre são Nossas...!)


Não escolhemos sentimentos como a saudade,
Ela prevalece enraizada dentro d’alma,
Passeando vagarosamente pela mente,
Tirando-nos o chão e a abençoada calma...!


Não escolhemos sentimentos como a esperança,
Ela se aninha sem jeito, dentro do peito,
Insistindo em provar que amanhã será melhor,
Alegrando-nos por segundos, dando-nos confiança...!


Não escolhemos sentimentos como a solidão,
Ela nos espreita com seu jeito atrevido,
Olhando curiosa pela fresta da nossa existência,
Encostando-se à rotina de um dia, com certa inocência...!


Não escolhemos sentimentos como o amor,
Ele aparece assim, como relâmpagos em chuva forte,
Invadindo os recantos do nosso ser,
Condenando-nos, talvez, a trilharmos um caminho sem sorte...!


Não escolhemos amar,
Tampouco por um grande amor esperar,
Mas podemos, sim, os olhos sempre fechar,
E fazer de conta que o mundo é um eterno sonhar...!


E por não ter a chance dum caminho escolher,
Fiz da poesia minha companheira fiel e derradeira,
Nas palavras meu melhor sentimento derramar,
E desta forma sentir-me feliz e verdadeira...!




(...Porque tem dias em que o Sol brilha apenas no Coração...!)

Declaração ao Esquecimento...!



(...Só o Tempo é capaz de nos mostrar o verdadeiro sentido da Vida...!)


Nesta alma partilhada em versos, borbulhando frases soltas, já extintas,
Ecoam sonhos que ficaram perdidos dentro do teu olhar,
Não é o esquecimento, nem a distância das vozes, rasgadas na imensidão do desejo,
É o apelo do cair da chuva, suavizando as lágrimas que teimaram em ficar...!


São pensamentos pousados na loucura de um breve aceno de adeus,
Onde não querem unir-se a esperança e a canção feito verbo,
Mas o sabor ocre dos lábios que não  entrelaçam-se,
E que não mais procuram-se e pelo amor não aguardam...!


O imaginar se faz poesia, que se faz sonho, que se faz entendimento,
E a vida vibra, na esfera da nossa perdida junção estelar,
Um dia criada pela intocável magia,
No encantamento e no sibilar de uma doce melodia...!


Declaro-te Amor o findar dum desabafo neste peito insano,
Feito palavra vã, coroada pela minha insensatez,
E calo-me, distraída e inerte,
Para não mais correr o risco de perder a minha vida,
E despencar em teu abismo...!





(...Porque ainda existem aqueles que procuram pela Felicidade...!)

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Porque existem Sonhos e Desejos...!



(...Talvez tenha sido pouco, ou talvez, o Suficiente...!)



Foram poucos os momentos em que te percebi de longe,
Imaginei que a tua estrada, talvez, cruzasse a minha novamente,
E que o vento que soprava trouxesse o teu perfume,
Mas foi ilusão da minha mente...!


Foram poucas as vezes em que desejei o teu amor,
Tentei criar um pequeno mundo só para mim,
E inventei que tudo seria eterno e sem dor,
Mas tudo uma grande bobagem enfim...!


Foram poucos os sonhos que contigo partilhei,
Fiquei imaginando que o teu mundo seria o meu,
E entreguei-te o meu melhor sorriso,
Mas percebi que o meu caminho nunca encontrou o seu...!


Foram poucas as vontades a ti reveladas,
Pensei que entenderias os meus desejos,
E desenhei-te pelas noites solitárias,
Mas o que senti foi intensa mágoa no peito encravada...!


Foram poucas as palavras,
Bem poucos os momentos,
E o que restou do verbo AMAR,
Foi um estranho sentimento amargo,
Que transformou-se num eterno e doce tormento...!


(...Porque existem diferentes sonhos...
E por existirem diferentes sonhos existe, também, quem os queira viver...!)

Hoje amanheci com o seu olhar...!







(...a Vida sempre retoma ao que já deveria ter Apagado..!)



Hoje amanheci com você em meu olhar,
Mas não vou escrever-lhe sobre essa dor,
Porque parte de mim já foi embora,
E a outra parte sofre e ainda chora...!

Hoje chamei você por outro nome,
Porque não posso viver da sua ausência,
E o nosso amor já acabou há muito tempo,
Não vou manter-lhe em pensamento...!

Hoje tranquei a porta do meu quarto,
Rasguei as suas poucas fotografias,
E queimei suas mensagens que guardei por muitos dias,
Não posso viver com a sua lembrança...!

Hoje percebi você de longe,
Tentei não imaginar a metade do seu olhar,
Ignorei a sua presença sempre tão forte,
Não quero mais os doces momentos lembrar...!

Hoje aprendi que a vida faz muitos testes,
E acena ao longe o que não podemos sequer tocar,
Tenta com força a nossa mente ludibriar...!


E eu?
Eu volto, uma vez mais, com você, a sonhar,
Porque talvez seja esse, o mal de tanto se amar...!




(...porque a Vida sempre me lembra de Você...!)



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Quando você passar pela minha porta...!




(...esse foi o Sonho, que ontem, eu vivi com você...)


Quando mais nada no mundo importar,
E você decidir pela minha porta passar,
Será de todo uma feliz decisão,
E estaremos em eterna comunhão...!


Quando mais nada em nossos lábios soar,
E você conseguir meu sono despertar,
Será de todo um encontro perfeito,
E tudo entre nós será satisfeito...!


Quando mais nada em seus olhos brilhar,
E você tentar ao meu lado ficar,
Será de todo um amor sem fronteiras,
E cairão por terra todas as mentiras...!


Quando mais nada em sua vida restar,
E você construir a tão esperada felicidade,
Será de todo uma vida em cumplicidade,
Nada neste mundo vai conseguir nos afastar...!


Ah...!
Quando você passar pela minha porta,
Não vou querer saber de mais nada,
Vou beijar a sua boca, confessar-lhe na madrugada,
Que por você eu já estou,
Totalmente apaixonada...!


Ah...!
Quando você passar pela minha porta,
O mundo lá fora,
Com certeza não mais importa...!





(...porque pela porta da minha vida, só quem passa, é Você...!)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Das razões e pretensões do Amor...!



(...que não seja o Tempo, aquele que lacra os sentimentos, sufocando-os por uma Vida inteira...)


Não pretendo que saiba o quanto lhe quero em palavras,
Tampouco no uso que faço das rimas,
Mas que pressinta o que aflora em meu peito,
Em cada gesto, em cada beijo na sua boca selado...!


Não espero que leia nas frágeis entrelinhas,
O tanto que minha alma por si ainda sonha,
Mas que sinta o perfume que meu corpo lhe oferta,
Em cada momento de amor, em cada ternura descoberta...!


Não anseio que viva sem a doçura da minha meiguice,
Esta, a que meu desejo lascivo lhe convida para todos os dias,
A fim de que beba do meu vinho num transbordante cálice,
Em cada segredo roubado, em cada suspiro eternizado...!


Não almejo que olhe além dum horizonte de carinho,
Pois do silencio seu e meu fez-se o calor e o ninho,
Para que descanse em meu sedento regaço,
Em cada adormecer, 
E em cada cobiça pela imensidão do seu abraço...!




(...porque trago-lhe aqui, junto a mim, por todos os dias...!)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Falsa Ilusão...!



Há-de-se sentir a beleza da rosa, cujo viço o tempo não apaga,
De um perfume intenso, que do teu corpo exala,
Porque tantas foram as vezes, que as carícias fundiram-se,
Desnudando-se a vontade, em cada pétala...!

Há-de-se transformar a palavra, em suave verso,
De um significado que não consegues compreender,
Porque da tinta vertida em cada sublime intenção,
Compõe-se uma vida, esvoaçada em teu universo...!

Há-de-se esperar pelo retorno do sonho, que hoje não mais existe,
De um encantamento que os teus dedos nunca poderão tocar,
Porque a promessa, em teu peito quente, não mais persiste,
Vertendo-se as lágrimas, na dor da despedida...!

Há-de-se perceber que no teu semblante, és fugaz ilusão,
E que o teu chamado corrói feito veneno amargo,
Porque na tua vida falsa, não pulsa um coração,

Sobrevive o engano, a mentira e uma triste canção...!



(...porque a Vida, às vezes, é uma mera Ilusão...!)

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Escrevo-te...E nada mais...!





Escrevo-te em pincéis de ternura desmedida,
                           No equilibrar das letras, suspensas na ponta dos pés,

Tocando o céu da tua imaginação,
Entre beijos ofertados, pela mais pura emoção...!

Chamo-te em sussurros espalhados pela brisa leve,
No alvorecer de um céu estrelado e em tom azul desenhado,
Doando-te este sorriso meu, que te farta na imaginação,
Entre brilhos dum olhar pedinte, em devoção...!

Desenho-te nas cores ofertadas pelo arco íris,
No desejar da proximidade das tuas doces carícias,
Esperando-te no sopitar das mudas e sentidas palavras,
Entre promessas de um viver eterno e sem fronteiras...!

Aguardo-te em pensamentos e no desfolhar do caminho,
No acarinhar de vontades que desejam uma vida partilhada,
Acreditando-te na brevidade desta alegria, pela vida prometida,
Entre o sonho realizado ou a doce quimera de uma simples despedida...!

Não te quero em resposta,
Não te chamo em clemência,
Confesso-te, apenas, 
Que amo-te por um Amor transluzente, 
Que num dia de Outono, ainda O descobrirás...!



(...porque se não for por um grande Amor, fiques com o teu próprio engano...!)


terça-feira, 26 de agosto de 2014

Não falava do Amor, Falava dos Sonhos...!



Ela costumava trazer o sonho pela mão, feito criança mimada,
Fazendo daquele instante, a eternidade de um raro momento,
E calava-se, perdida, na imensidão da madrugada,
Esperando pela visão de quem tanto, um dia, prometeu voltar...!

Ela costumava escolher o melhor sorriso, enfeitado de luzes,
Transbordando ternura pela face, sem mostrar mágoas,
E aguardava pelo chamado da lua, regando as lindas flores,
Convidando os anjos meninos, a brincarem de roda...!

Ela costumava bordar o céu, com fios de alegria e alinhavos de ternura,
Tecendo um amor mágico, numa intocável sintonia,
E sentava-se no alpendre da vida, compondo n’alma a poesia,
Tentando espalhar esperanças, colhidas pelo vento...!

Ela costumava deixar o amanhecer espiar pela janela da saudade,
Percorrendo doces fantasias, nos pequenos cantos do quarto,
E ofertava a rosa mais linda, um dia plantada na memória...!

Ela brindava a vida,
Colhia o amor,
E sussurrava distraída, por uma eterna felicidade...!

Ela sorria,
Ela compunha,
Ela sempre, sempre Sonhava...!

...A Magia...E a Fantasia...



(...porque existem momentos em que Sonhar é mais forte do que Viver...!)

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Assim é você...Assim somos nós...!




É assim suave, etéreo e inimaginável,
Sensações a dois ...almas que se querem...!
Tudo em perfeito encaixe, força inexplicável,
Desejo inevitável...!

É assim pleno, forte e intenso,
O encontro da paixão...corpos que se atraem...!
Não existe a promessa, tudo em nós é imenso,
Beijo desejado...!

É assim doce, marcante e profundo,
A sua mão encravada na minha...caminhos que se cruzam...!
Uma vontade incontida, unindo o meu universo ao seu mundo,
Encontro apaixonado...!

É assim real, lindo e envolvente,
A sua boca sedenta...passeando em minha pele...!
Um querer revelado, selando essa chama ardente,
União perfeita...!

...E assim é você...
...E assim somos nós....

...Conjugação impecável do verbo amar...!



(...porque entre eu e você é intenso, é imenso...é tudo Perfeito...!)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Sensações em Ti...Somente em Ti...!



(...Esquecer-te ...? Não...! Sentir-te...? Sim...!)

Vejo-te assim, na inconstância ...a partitura de sons,
Sorvida a água entre lábios...a imaginação, o êxtase...!
Da ânsia voraz, queimando o desejo sem controle,
E na essência... a luxúria, a marca do meu batom...!

Sinto-te assim, na transparência...véu dos sonhos,
Derramado o vinho em taças...o toque, a embriaguez...!
Do amor guardado n’alma, fez-se o encontro tão esperado,
E na entrega...a volúpia, a incandescente lucidez...!

Percebo-te assim, na sutileza...o encontro de corpos,
Saciada a vontade imaterial...o sussurro, a confissão...!
Do sentimento preso no peito, formou-se a promessa,
E no perfume...o desejo, sempre como ré confessa...!

Amo-te assim,
Na inconstância,
Na transparência,
Sempre na sutileza,
E fica a vontade imensa, essa... que não tem fim...!



(...porque é desta forma que eu te tenho...Pleno...!)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Talvez ainda exista um Motivo...


Não cabe mais nenhum espaço, entre o meu eu e a tua vontade,
O tempo espalhou na ventania...nossos pequenos pedaços...!
Aqueles, que recolhi pelo chão...na doce fragilidade,
Tentando remendos ...sobrepondo fracassos...!

Não cabe mais nenhuma delicadeza, entre o meu sonho e a tua fantasia,
As mãos fecharam-se em concha...sufocando esse inerte sentimento...!
Ignorando ao apelo dos meus olhos, numa perversa ironia,
Desnudando formas...deixando esse vazio todo cinzento...!

Não cabe mais nenhum apelo, entre a minha vontade e o teu querer,
Se um dia eu fui a tua inspiração...hoje sou apenas poucas lembranças...!
Remoendo angústias descabidas, das coisas que não pude entender,
Flagelando a mente...apunhalando de vez a morta esperança...!

Não cabe mais nenhuma saudade, entre os meus versos e o teu clamor,
A boca emudeceu as palavras...se ontem eu fui encanto, hoje, restou o nada...!
Esquecendo sorrisos efêmeros, curando a profunda dor,
Rompendo laços, matando desejos....adeus à madrugada...!

Não cabe mais um grande Amor,
O meu Poema não é o teu,
A minha Vida não é a tua,
O que nos resta? Quem sabe a lua...!


(...porque ontem era Verdade...hoje só restou a Saudade...!

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Do amor que esperou por um tempo...

Não houve juras, nem promessas...
O esquecimento fez moradia n’alma e nela se aconchegou,
O verso emudeceu...e o encanto se apagou...!
Apenas as quimeras...

Não houve beijos, nem carícias...
O afastamento abraçou a angústia e nela se instalou,
O sorriso morreu...e a ternura se entristeceu...!
Restaram as lembranças...

Não houve choro, nem esperas...
A tristeza tocou na solidão e nela se debruçou,
A esperança fugiu...e a paixão se escondeu...!
Sobraram as despedidas...

Não houve volta, nem olhares...
A alegria retomou o caminho e nele desapareceu,
A ilusão acenou um adeus...sem pressa, nem desespero...!
Ficaram as marcas...

Não me despedi do que houve tampouco das suas lembranças,
Encerrou-se uma história...apagada ficou a memória...!
Nasce em mim, essa nova Poesia...

De presente, ganhei o amor prometido,
Nos lábios... um sorriso tão esperado,
Vida nova...vibrante...!
Agora, o verbo NÓS...eternamente,
Conjugado...!




(...porque o tempo me deu um presente...esse presente é Você...!)