Espero-te...!
Ainda que
pelas madrugadas insones,
Onde me perco
em lembranças distantes,
Entre tantos
sonhos e fantasias provocantes...!
Espero-te...!
Ainda que
entre promessas falsas,
De um amor
irreal sem qualquer esperança,
Fazendo de
nossos corpos uma insinuante dança...!
Espero-te...!
Ainda que
pelo pecado oculto de não me revelar,
Confessado
num sussurro desvairado e inocente,
Na vontade
louca de sentir-te todo insano... indecente...!
Espero-te...!
Pela demora
de tuas mãos macias, em carícias,
Pelo tempo
que ainda registra as poucas memórias da tua confissão,
E pela minha
vida que sem ti tornou-se esta eterna maldição...!
( porque o Tempo não registra a hora dessa
vontade que sinto em ter-te Agora...)
ResponderExcluirCriei um beco e multipliquei por três o incómodo
Vivo das expressões mais básicas do pensamento
E a renúncia não é mais que um omnipresente fardo.
Desloco-me constantemente ao quadrado, consinto
O exílio dentro destas quatro paredes. A súplica
Não é mais temível que a incerteza de um caco
Em voltar a ser vasilha ou calçada pública;
Consequentemente não reajo e aqui me fico,
Inconsciente ao facto de haver real vida lá fora.
Tenho um hábito que se pode considerar prazer,
Fingir não haver hoje, nem aqui nem agora,
Cansei-me de tudo, até de não entender
O gesto automático e uso a função de negar a tesoura
Como uma figura de estilo do que não quero ser,
Um lugar fracassado no deve e haver,
Ou o mau barbeiro casado com a censura.
Jorge Santos (2012/11)
http://joel-matos.blogspot.com
criei uma homenagem e não sei o que lhe fiz
ResponderExcluirUma linda homenagem que recebo com muito carinho! Vindo de um poeta como você, cuja riqueza de sentimentos e de palavras é indescritível, eu só posso agradecer pelo tempo dedicado, pelo texto e pela visita em meu blog! Venha sempre! Sempre mesmo! Beijos.
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