Escrevo-te em pincéis de ternura desmedida,
No equilibrar das letras, suspensas na ponta dos pés,
Tocando o céu da tua imaginação,
Entre beijos ofertados, pela mais pura emoção...!
Chamo-te em sussurros espalhados pela brisa leve,
No alvorecer de um céu estrelado e em tom azul desenhado,
Doando-te este sorriso meu, que te farta na imaginação,
Entre brilhos dum olhar pedinte, em devoção...!
Desenho-te nas cores ofertadas pelo arco íris,
No desejar da proximidade das tuas doces carícias,
Esperando-te no sopitar das mudas e sentidas palavras,
Entre promessas de um viver eterno e sem fronteiras...!
Aguardo-te em pensamentos e no desfolhar do caminho,
No acarinhar de vontades que desejam uma vida partilhada,
Acreditando-te na brevidade desta alegria, pela vida prometida,
Entre o sonho realizado ou a doce quimera de uma simples despedida...!
Não te quero em resposta,
Não te chamo em clemência,
Confesso-te, apenas,
Que amo-te por um Amor transluzente,
Que num dia de Outono, ainda O descobrirás...!
(...porque se não for por um grande Amor, fiques com o teu próprio engano...!)
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