Não houve
juras, nem promessas...
O
esquecimento fez moradia n’alma e nela se aconchegou,
O verso
emudeceu...e o encanto se apagou...!
Apenas as
quimeras...
Não houve
beijos, nem carícias...
O afastamento
abraçou a angústia e nela se instalou,
O sorriso
morreu...e a ternura se entristeceu...!
Restaram as lembranças...
Não houve
choro, nem esperas...
A tristeza
tocou na solidão e nela se debruçou,
A esperança
fugiu...e a paixão se escondeu...!
Sobraram as
despedidas...
Não houve
volta, nem olhares...
A alegria
retomou o caminho e nele desapareceu,
A ilusão
acenou um adeus...sem pressa, nem desespero...!
Ficaram as
marcas...
Não me
despedi do que houve tampouco das suas lembranças,
Encerrou-se
uma história...apagada ficou a memória...!
Nasce em mim,
essa nova Poesia...
De presente,
ganhei o amor prometido,
Nos lábios...
um sorriso tão esperado,
Vida
nova...vibrante...!
Agora, o
verbo NÓS...eternamente,
Conjugado...!
(...porque o tempo me deu um presente...esse presente é Você...!)
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