quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Do amor que esperou por um tempo...

Não houve juras, nem promessas...
O esquecimento fez moradia n’alma e nela se aconchegou,
O verso emudeceu...e o encanto se apagou...!
Apenas as quimeras...

Não houve beijos, nem carícias...
O afastamento abraçou a angústia e nela se instalou,
O sorriso morreu...e a ternura se entristeceu...!
Restaram as lembranças...

Não houve choro, nem esperas...
A tristeza tocou na solidão e nela se debruçou,
A esperança fugiu...e a paixão se escondeu...!
Sobraram as despedidas...

Não houve volta, nem olhares...
A alegria retomou o caminho e nele desapareceu,
A ilusão acenou um adeus...sem pressa, nem desespero...!
Ficaram as marcas...

Não me despedi do que houve tampouco das suas lembranças,
Encerrou-se uma história...apagada ficou a memória...!
Nasce em mim, essa nova Poesia...

De presente, ganhei o amor prometido,
Nos lábios... um sorriso tão esperado,
Vida nova...vibrante...!
Agora, o verbo NÓS...eternamente,
Conjugado...!




(...porque o tempo me deu um presente...esse presente é Você...!)

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