(...Só o Tempo é capaz de nos mostrar o verdadeiro sentido da Vida...!)
Nesta alma partilhada em versos, borbulhando frases soltas, já extintas,
Ecoam sonhos que ficaram perdidos dentro do teu olhar,
Não é o esquecimento, nem a distância das vozes, rasgadas na imensidão do desejo,
É o apelo do cair da chuva, suavizando as lágrimas que teimaram em ficar...!
São pensamentos pousados na loucura de um breve aceno de adeus,
Onde não querem unir-se a esperança e a canção feito verbo,
Mas o sabor ocre dos lábios que não entrelaçam-se,
E que não mais procuram-se e pelo amor não aguardam...!
O imaginar se faz poesia, que se faz sonho, que se faz entendimento,
E a vida vibra, na esfera da nossa perdida junção estelar,
Um dia criada pela intocável magia,
No encantamento e no sibilar de uma doce melodia...!
Declaro-te Amor o findar dum desabafo neste peito insano,
Feito palavra vã, coroada pela minha insensatez,
E calo-me, distraída e inerte,
Para não mais correr o risco de perder a minha vida,
E despencar em teu abismo...!
(...Porque ainda existem aqueles que procuram pela Felicidade...!)
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