sexta-feira, 11 de julho de 2014

Porque pela noite, rabisquei estes versos...


As noites têm sido perdidas, todas sem sentido,
Mãos vazias que nada conseguem tocar,
Sentimento presente, apoiado no silêncio,
Corpo febril e a falta do teu jeito de amar...

As noites têm sido insones, todas tão frias,
Lágrimas de tristeza que só fazem rolar,
Vontade latente, agarrada em tantas lembranças,
Olhos fechados e a tua voz incrível a me chamar...

As noites têm sido longas, todas sem nexo,
Sussurros no quarto, que a ilusão insiste em clamar,
Desejo insano, que lateja na minha memória,
Lábios sedentos e o teu toque profundo a me saciar...

As noites têm sido inquietas, todas sem brilho,
Palavras distantes, que o tempo não quer apagar,
Saudade insistente, que faz morada em minh’alma,
Gritos abafados e uma vontade louca,
De poder, uma vez mais, estar em teus braços e ainda te amar...




( ...componho versos, teço ilusões, mas não consigo te esquecer...)

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