É lá, onde um raio de luz toca o infinito,
Que meu abraço abraça o azul
irreverente do mar.
Da fonte donde brotam águas vivas,
Tenho como presente a perfeita
nitidez de que,
Se pudéssemos ser um ponto que
brilha, na escuridão,
Teríamos como atravessar tantos
desertos.
Mas não vivo apenas para
contemplar estes mistérios.
Sou um vasto espaço dentro de mim
mesmo,
A observar certos deuses que, por ora, não ousam dos céus descer.
Descubro que chorar as incertezas,
É caminho longo de exaustão.
Seja fora do céu, ou fora da
terra,
Ainda há um brilho de lua, no
olhar.
E passo a acreditar, que o
Paraíso,
Não é apenas um lugar.
É a minha própria alma, procurando
onde aportar.
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