Nas palmas de tuas mãos,
mistérios talhados pela noite
quando assaz me olhas
em estado onírico
e em murmúrios me encontras.
Não sem querer,
ao assaltares meus lábios frementes,
o contorno de minha retina suspira pulsares.
O rasgar do corpo
o prorromper da alma
trazendo sismos despidos
e estremecimentos gota por gota.
Palmilho cada segundo gesticulado
em acentuadas vontades
mãos suadas na pressa do que se quer.
Em silêncio aveludado
inebriante é o perfume espargido
e caminhas livre por toda nudez consentida
cegando toda lasciva resistência.
O nexo de tudo
- sentidos e desejos permitidos
- curvas de minha carne pelas alturas.
...Côncavo
...Rescaldo sequioso
...Aflorado no convexo.
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