Decerto a solidão amanhece,
E retenho em minha escrita voraz,
Este fogo febril,
- Tirado da tua língua acesa.
Guardo em meu corpo,
Tua insanidade que me mantém cativa.
- Ao teu domínio,
- Ao teu poder.
Tu podes me alcançar,
Entre gestos fortes,
- Delirantes,
Saboreando os meus desejos,
- Que a ti pertencem.
Pelo meu ventre adentras,
Nas entrelinhas de olhares que chamam.
- Nos dedos assinas declaração da tua posse,
- E do teu querer,
- Consonante ao meu.
É na tua boca,
Que entrego a saudade,
- Desejo e fúria.
- Desmedida luxúria
E meu corpo dança,
Num bailado em frêmito.
Somente tu podes conceber,
- Sorver em extasia.
- Puro mel,
Que em taça única, de fino cristal,
- Adorna e adoça o teu paladar.
Bom dia, tenho gostado muito dos seus poemas, continue! Adoro Chantal... Tudo de bom.
ResponderExcluirObrigada!
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