Não são apenas momentos.
São tons púrpuros da minha pele, que em teus breves apelos,
Reluzem...
São sons perpétuos, dentro da minh’alma,
Onde todos os meus anseios,
Sobrevivem...
É a verdade que em teu solo sagrado, se desnuda.
Desta infinita sentença afetiva, que nunca muda.
Não são apenas momentos.
São clamores do teu amor bendito,
Num solo fincado em dor, (ah! tempo de outrora),
Nunca e jamais esquecido.
São palavras insanas do teu olhar profundo,
Que revestido em meu céu dourado, tudo revelam.
Entre conexões de almas, que sempre se completam.
Não são apenas momentos.
É o meu eu,
Curvado à esperança do teu.
É a tua voz, que o meu nome sempre pronuncia,
Pela manhã e arrastado até o final do dia.
Não são apenas momentos.
Somos nós,
Desatando os nós,
Proclamando a tua presença tão distante,
Onde o tudo, seja talvez o nada, sussurro borbulhante.
É o lado oculto da outra face dum poema.
Que em meu peito arde e queima.
É a tua santidade que paira no ar...
Trazendo-me a paz.
Para que em teus sonhos,
Infinitamente,
Eu possa, num dia esplendoroso,
Finalmente, descansar....
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