Meu silêncio fala.
No vazio do vento,
Na irracionalidade do tempo,
E nas palavras que te deixo.
Minh’alma cala.
No anonimato da tua ausência,
Nas folhas soltas,
E no sol que te aquece.
Meus olhos se fecham.
No vazio imenso quando não te vejo,
Nos passos frios que a noite me prepara,
E na ânsia miraculosa da tua vinda.
Minha ternura te sorri.
No alento da tua mão tão verdadeira,
Na embriaguez do teu olhar que me traz alento,
E na docilidade da mágoa que te oprime o peito.
Meu ser te contempla.
Nas páginas em branco do teu novo sonho,
Na fragilidade dos teus dias que te abençoam,
E na paz sublime que te desejo, a cada dia, num novo
alvorecer.
Minha ternura transporta o tempo.
No carinho que transborda pela tua felicidade,
Na compreensão que te entrego,
E na chuva fresca que te consola a alma.
Minha vida por ti renasce.
No céu que te une ao universo,
No teu medo secreto que te faz menino,
E no segredo guardado que retenho,
Em teu colo,
Meu singelo abrigo.
Não encontro rimas perfeitas.
Não procuro palavras certas.
São sentimentos únicos.
Especiais.
Que derramo das minhas entranhas,
No embalo do teu abraço,
Que me acarinha, e que me envolve, em divino laço.
Poesia de bailarina.
Versos de menina.
Versos de menina.
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