Tenho aqui comigo, cá dentro, o teu conhecimento prévio...
Assim como um aconchego borbulhante,
Infinitesimal,
Que recobre o peito em heras de esperança...
Sei-te presente naqueles sonhos aflorados em tua pele,
Estrelas melodiosas que recobrem teus olhos perdidos,
Vestindo cada segundo em que partilhas o teu corpo, ao meu,
E dir-te-ia que és único – pois tu és...
Brota do teu ser as mais belas conjecturas,
Vestindo em seda a mágoa que te faz carente,
Regendo a poesia,
Melodiosamente...
Que cai em veste branca, em uníssono...
Sei bem (e ao certo) que a tua liberdade de gestos,
Amparam a tua terra húmida,
Dando ao solo a enormidade de bens que carregas em
pensamentos,
Particularmente teus...
Tu’alma volita desprendida de carinhos extremos,
Acendendo a tua chama que faz comunhão com o teu infinito,
Deixando-te assim,
Livre,
Para cuidar e cultivar as estrelas que te prenunciam...
E sem que percebas,
Pisas o paraíso...
Transbordas o sorriso, àqueles que te são mais caros,
E te tornas visceralmente translúcido.
E deixas-me – também,
Sem que eu note – embora eu me sinta,
Suavemente inteira...
Diante de tudo isso que eu ouso chamar de Essência...
Diante de tudo aquilo que pretendemos chamar de Amor...
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