Nada mais quero que a singeleza do teu abraço,
Neste meu corpo nu e santo que a ti faz-me devota.
Tua verve poética enaltece os meus lábios molhados,
E teu jeito imperdoável me transfigura as vestes,
Que se rasgam e se abrem às tuas confissões.
Fica subtendido entre as tuas palavras e o meu silêncio,
Todos os desejos incontestáveis,
Que há tempos distanciaram-se de nós.
O poema, então, é cantado a cada vontade,
A cada olhar nosso, que deságua até o momento final.
Torno-me confessa em minhas divagações,
Ao cerrar a porta desse local único:
Nosso momento esperado.
E quando vais, sem olhares para trás,
Sem sequer dizer “até qualquer dia”,
Meu sorriso se espalha pelo canto da boca.
E os meus olhos em brilho,
Anotam o endereço da tua malandragem.
Teu retorno é o meu presente.
O teu beijo...
A marca de tudo aquilo que ainda não foi confessado.
És assim. Jeito perfeito,
Que eu reverencio...!!!