segunda-feira, 30 de junho de 2014

Daquilo que eu te escrevo, em forma de um poema...





Deixe-me flutuar nas folhas embaladas pelo vento,
Descansando estes meus sonhos nas eternas lembranças,
E permitir que minh’alma percorra aquele nosso tempo,
Em que cada palavra falada era um gesto de esperança...

Deixe-me vagar insone entre as estrelas da madrugada,
Inventado dentro do peito que mais uma vez posso te encontrar,
E perambular em ilusão por ter sido a tua doce amada,
E em cada gesto pronunciado tua figura perpetuar...

Deixe-me sonhar acordada debruçada na janela do meu quarto,
Ouvindo ainda que distante aquela tua voz encantadora,
E tentar sem nenhuma reserva manter-te presente,
E em cada amanhecer fazer do ontem o saudoso agora...

Deixe-me guardar na memória a tua presença distante,
Materializando em minha pele alva o teu toque amoroso,
E vibrar pela tua presença que posso sentir a todo instante,
E em cada adormecer encaixar-me em teu abraço fogoso...

Deixe-me ouvir em minhas ilusões a tua suave respiração,
Tocando devagarinho e sem pressa o teu rosto adormecido,
E aconchegar-me bem quietinha, em teu corpo cansado,
E em cada movimento meu sentir, mais uma vez, 
A batida do teu coração...




(...porque de cada recordação, nasce uma poesia...)

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