segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Espero-te...!




Espero-te...!
Ainda que pelas madrugadas insones,
Onde me perco em lembranças distantes,
Entre tantos sonhos e fantasias provocantes...!

Espero-te...!
Ainda que entre promessas falsas,
De um amor irreal sem qualquer esperança,
Fazendo de nossos corpos uma insinuante dança...!

Espero-te...!
Ainda que pelo pecado oculto de não me revelar,
Confessado num sussurro desvairado e inocente,
Na vontade louca de sentir-te todo insano... indecente...!

Espero-te...!
Pela demora de tuas mãos macias, em carícias,
Pelo tempo que ainda registra as poucas memórias da tua confissão,
E pela minha vida que sem ti tornou-se esta eterna maldição...!





 ( porque o Tempo não registra a hora dessa vontade que sinto em ter-te Agora...)

3 comentários:


  1. Criei um beco e multipliquei por três o incómodo
    Vivo das expressões mais básicas do pensamento
    E a renúncia não é mais que um omnipresente fardo.
    Desloco-me constantemente ao quadrado, consinto

    O exílio dentro destas quatro paredes. A súplica
    Não é mais temível que a incerteza de um caco
    Em voltar a ser vasilha ou calçada pública;
    Consequentemente não reajo e aqui me fico,

    Inconsciente ao facto de haver real vida lá fora.
    Tenho um hábito que se pode considerar prazer,
    Fingir não haver hoje, nem aqui nem agora,
    Cansei-me de tudo, até de não entender

    O gesto automático e uso a função de negar a tesoura
    Como uma figura de estilo do que não quero ser,
    Um lugar fracassado no deve e haver,
    Ou o mau barbeiro casado com a censura.

    Jorge Santos (2012/11)
    http://joel-matos.blogspot.com

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  2. criei uma homenagem e não sei o que lhe fiz

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  3. Uma linda homenagem que recebo com muito carinho! Vindo de um poeta como você, cuja riqueza de sentimentos e de palavras é indescritível, eu só posso agradecer pelo tempo dedicado, pelo texto e pela visita em meu blog! Venha sempre! Sempre mesmo! Beijos.

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