Vi a beleza das tuas lágrimas, quando caídas no rio,
Unindo teu rosto ao por do sol, suspensas por um fio...
Eram pingos de magia, que lentamente chegavam ao mar,
Lágrimas vertidas que insistiam em te afastar...
E nessa tua terra tão distante,
Em que sinto toda a beleza inconstante,
Manejo os pincéis da minha mente,
Bordando as cores lentamente...
O pranto de misturou a imensidão das águas,
Emergindo a tempestade sem trégua,
Cenário belo e tristemente sombrio,
Aquecendo o coração no meio de tanto frio...
Adestrei-me ao vento,
Perdi-me no tempo,
Sem luz e sem tenda,
Passei pela noite má...
Foi quando a brisa leve me devolveu,
A paz intensa me envolveu,
E, junto à lua e às estrelas,
Assim como num sopro de vida....despertei....
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