segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Da minha e da tua dor...

 
 
 
Há um espaço entre os meus e os teus sentidos,
Um caminhar incessante,
Por vezes vibrante,
Na tentativa de traduzir em versos todos os sonhos
Em apenas um rápido instante...
 
 
Há uma procura de tal forma sem explicação,
Nas entrelinhas rabiscadas e nas vertigens do tempo gasto,
Que enrijece as forças do meu e do teu coração
Na amplidão do pensamento tornado vasto...
E vago....
 
 
São encontros de duas almas inertes,
Errantes,
Sem sentido,
Que só eu mesma recolhi em dor desatinada,
Querendo gritar nas tuas ausências de um amor desmedido...
 
 
Há uma dor que lateja na tua e na minha alma,
Que jamais vou entender,
Um afastamento repentino a compreender...
 
 
Não sei se de saudades vivo,
Ou sobrevivo...
Ou se de saudades, aqui dentro do peito,
Um dia hei de morrer...
 
 

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