Não te peço o perdão pelo abandono que se fez
obrigatório,
Tampouco faço da recordação a minha companheira
constante,
Abri a porta do meu já triste e cansado coração,
E mostrei o caminho longo e sem volta para a minha emoção...
Não te peço desculpas pelas janelas que fechei,
Tampouco lamento a firme decisão que tomei,
Tranquei a sete chaves a minha alma brejeira,
E deixei lá fora tua insistência matreira...
Não te imploro mais em doces palavras,
Tampouco te espero no parapeito dos meus sonhos,
Empurrei os teus pedidos bobos desfiladeiro abaixo,
E olhei tua vagarosa morte pelo precipício escuro...
Não te permito mais as invasões obscenas em meus sonhos,
Tampouco te dou o direito do tormento eterno,
Livrei o meu pensamento da tua funesta presença,
E libertei a minha vida para o amor de hoje entrar...
Eu disse adeus à solidão...
E coloquei tua voz em minha imaginação...
Hoje eu vivo contigo os melhores e mais lindos momentos,
Dessa nossa intensa e vibrante paixão...
...eu vivo o hoje...
...o amanhã, não me importa...
...o amanhã ainda nem nasceu...
...o amanhã, não me importa...
...o amanhã ainda nem nasceu...